terça-feira, 18 de setembro de 2012

Com água cortada, Vasco faz reunião e promete se posicionar nesta quarta


Caminhão Pipa em São Januário Vasco (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Não bastassem os problemas no futebol, dentro e fora de campo, o Vasco convive desde o fim da semana passada com uma situação delicada em São Januário. A água foi cortada por conta de uma dívida com a Cedae, empresa responsável pela distribuição no Rio de Janeiro, que passa de R$ 1,3 milhões, segundo publicou o jornal Extra. A diretoria não confirma os valores e promete debater o caso em reunião geral nesta terça-feira para se posicionar de forma oficial na manhã de quarta. Por ora, contesta um suposto aumento indevido nas contas, o que motivou a entrada com um mandado de segurança na Justiça para a reativação imediata do serviço.
Mesmo que ganhe a causa, porém, o clube provavelmente terá de manter o reabastecimento via caminhão-pipa pelo menos até o fim da semana. Quatro vezes por dia, o transporte tem visitado o estádio para garantir os 60 mil litros de consumo diário. No fim da tarde desta terça, por volta das 17h20m, a chegada do veículo a São Januário, atrás de um dos gols, gerou movimentação entre os jornalistas. Funcionários da empresa responsável pelo caminhão ainda tentaram evitar que o veículo fosse fotografado, colocando cavaletes no caminho entre a arquibancada e o local onde o automóvel estacionara.
Ainda assim, durante o treino na Colina, após a folga geral de segunda, o funcionamento de alguns banheiros é irregular. Nas lanchonetes, há a determinação para economizar e, por isso, galões de água mineral estão espalhados. O Vasco alega que fez contato em busca de um acerto, mas a companhia tem versão oposta. Além disso, informa que avisou da possibilidade de corte 30 dias antes de agir.
No encontro entre os cartolas em questão, o presidente Roberto Dinamite tenta a reaproximação de setores dissidentes, que, a exemplo da pasta da vice-presidência de futebol, da qual José Hamilton Mandarino saiu, estão muito insatisfeitos com o rumo de algumas decisões unilaterais assumidas pelo mandatário. Nelson Rocha, vice de finanças, é mais um que pode sair, depois da reprovação das contas de 2011 pelo Conselho Fiscal, que causaram ruído interno. Como também é vice-presidente geral, ele não deve se desligar inteiramente do clube.


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