Ronaldinho no Fla: dez capítulos do primeiro ano do craque no clube.
Doze de janeiro de 2011. Um Ronaldinho impressionado, com expressão assustada, sobe as escadas protegido por seguranças e chega à arquibancada da Gávea. Sob seus pés, 20 mil rubro-negros espremidos no gramado, ansiosos pelo primeiro contato com o novo monarca. Depois do império curto e incendiário de Adriano, o Flamengo trazia o craque de volta ao Brasil após dez anos entre França, Espanha e Itália. Começava ali uma história com belos e decisivos gols, mas também de questionamentos pelo efeito vagalume em campo e os excessos fora dele.
Nesta quinta-feira, R10 completa um ano no Rubro-Negro. Passou tão rápido quanto um drible. Cinquenta e dois jogos, um título e 21 gols depois, o saldo não foi dos piores. O astro voltou à Seleção Brasileira e ficou entre os destaques do Campeonato Brasileiro. Mas também houve frustrações. Ele ouviu vaias, foi contestado e se viu envolvido na polêmica dos salários atrasados, que ainda não teve um fim. Em dez capítulos, o GLOBOESPORTE.COM destaca as principais passagens do camisa 10 da Gávea nos últimos 365 dias.
Ansiedade, vai e vem, tensão e alívio. Depois do leilão que envolveu Grêmio e Palmeiras, o Flamengo apresentava Ronaldinho. Uma festa marcante e desorganizada. Ao lado da presidente Patricia Amorim, R10 empunhou o microfone e, meio sem jeito, falou pela primeira vez aos rubro-negros.
- Estou fechado com vocês. Agora eu sou Mengão!
'Bem-vindo, R10!'
Anunciado em janeiro, ele fez sua estreia com a camisa 10 contra o Nova Iguaçu, no dia 2 de fevereiro, pela Taça Guanabara, no Engenhão. Recebeu a braçadeira de capitão de Léo Moura pouco depois da entrada em campo, ganhou mosaico da torcida e, ainda fora de forma, demonstrou muita disposição na vitória por 1 a 0, com gol de Wanderley.

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